Quando se tem em mente sair da caverna do casamento, como um mero gato que se vai nas ruas vazias da noite, percebe-se que se está sozinho, mas não tão sozinho assim... O que eu quero dizer é que nos parece que há uma sombra imensa a se formar com o brilho das lâmpadas dos postes das esquinas, as quais se mostram frias, escuras, tristes, porém, livres para caminhar, ou correr em meio à noite, que se desfaz a madrugada.
E eu, nessa fria madruga, observado pelos deuses solitários, sem abrigo, ou mesmo sem uma veste suficiente a matar meus trêmulos sentidos, penso em voltar, pois meu abrigo anterior, em minha mente, é tão forte quanto meu ideal de ser feliz com outra, ou melhor em outra vida que, possivelmente, seria bem sucedido...
Os frutos do presente que me fizeram homem, a árvore porque briguei no passado, e que por sementes fui dono até o seu plantio, enfim, por todas as coisas com as quais sonhei, briguei, chorei, caí, levantei, vale à pena ainda demonstrar força... Contudo, não sei até quando. Há princípios e princípios.
E quando falo nesses filhos de uma sabedoria distante, penso em Deus, como estrela distante, e na maioria das vezes como a paz maior que burla em mim nesses momentos tão isolados de mim mesmo. Talvez (oooh talvez!), eu sobreviva, talvez não; pretendo.
E termino sempre em cima de uma metáfora que nos adere como plástico de cozinha...
É... Acho que já disse...!