Os grandes pensadores estavam certos quanto à vida, mas quanto à morte, não. Pelo menos quando se se refere à união a dois! Não existe vida pós-casamento. Se observares por meio do prisma que te faz andar, respirar, ter algo em que acreditar, pode esquecer. Não há nada. Vida, nesse quesito, somente aos hipócritas que não sabem lidar com a vida e sim com a morte. Falam sim para tudo; sorriem, com seu sorriso amarelo-cárie, aos presentes, e treina no espelho como lidar com a situação...
Não querendo entrar na religião, mas..
Acho que Cristo, o Jesus, foi mais esperto de todos. Falou de união, de amor, de casamento, de filhos, mas não se casou. Buda, o experiente iluminado, se casou, teve filhos, mas mudou de cara, casa, quando viu e ouviu, debaixo da árvore da sabedoria, a voz do pai do menino dizer.. "Se tocar com as cordas esticadas demais, pode arrebentá-las; e com as cordas frouxas demais, não toca!" -- claro que não falava do casamento, mas foi a deixa para Sindarta se iluminar, se se mandar!
Mas Cristo, por ser mais esperto, estão dizendo -- acho que por falta do que fazer -- que tinha um caso com uma mulher da vida, a tal de Maria Madalena, a qual um dia quase lhe deram uma pedrada. E que Jesus teria dito, "Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra!". Dizem que um dos presentes, casado, queria acertar uma estilingada, mas foi detido.
E por isso, falam em demasia, e com desrespeito, cheios de inveja por ter o filho de Deus salvo a "moça". Mas -- voltando -- se Cristo fosse casado, coitado, teria escrito um diário à parte (iniciado o blog!), a fim de que no futuro soubessem como teria sido a vida "pós-casamento". Porém, divagam entre sim e não, correto e errado, sei lá, mas isso tudo não teria a mínima importância, mesmo porque até mesmo Ramsés se casou e teve oitenta filhos (não literalmente!) e que o Cristo, como se casado que poderia ser, seguisse o mesmo rumo. Imitasse o Buda!
Na Verdade...
O homem nasceu para descobrir, seguir os rumos do mistério; abrir mares, com cajados ou não. Deve pegar na mão da humanidade, ir ao encontro de Deus, ou senão, do outro...! No caso de quem casa, do outro. A mulher, moldada para frear o homem, não se cansa de falar em casamento, em filhos, em casa nova, carro novo -- como uma feiticeira -- ou como uma tocadora de flauta -- embriagando o homem com seu chá pós-tarde, e na madrugada.., se perdendo entre pernas e coxas, e olhos...
Que delícia!