
Mata mais que guerras, deixa-nos mais perplexos que cenas de terror, nos faz chorar como crianças deixadas pelos pais; é a falta de fé concretizada, levada ao extremo! Um pesadelo, uma dor interminável, é o fim da esperança, do mundo, de Deus!
Quando os nazistas fizeram o que
fizeram na Segunda Grande Guerra, todos ficaram boquiabertos com o nível de
desumanidade perpetrada por eles. Foi o fim para muitos, e até hoje, lembrada e
relembrada pelas películas e depoimentos, percebemos que nossos sentimentos se
tornaram frágeis com o próprio homem, que, antes dignificava o próximo, quando
podia, e hoje, ante aos olhos de todos, disseca sua própria raça, como peixes
deixados no deserto, depois de abertos..
Contudo, quando expomos nossas
variadas formas de terror, esquecemos que há sempre uma que supera a outra, e
assim por diante. Prova disso é o casamento! Pior do que Saigon, antigo Vietnã,
na qual morreram sacrificados por uma guerra (a chamada guerra do Vietnã) mais
de quientas mil pessoas, entre civis e soldados – dada como a guerra mais
genocida depois da 2ª Grande Guerra, a qual, comparada a união de duas pessoas,
voluntária, consentida, sagrada e vigiada pelos céus, uma guerra de botões!...
Mesmo assim, ainda que a guerras
e mais guerras ele, o casamento, seja comparado, mergulhamos nele como em
piscinas de bolinhas, sorridentes, livres, leves e soltos... E mesmo
encontrando facas pontiagudas dentro do brinquedo, pulamos, pulamos e só quando
nos machucamos... queremos sair. Aí já é tarde.
O casamento, na realidade, não é
um brinquedo, não é uma guerra, nem mesmo uma mina voluntária na qual pisamos –
é pior. Ele faz sucumbir seus sonhos, suas energias, suas realizações, ainda
que nos engane com casas, carros, presentes de casamento, enfim, em tudo. Como
diria o poeta, não casado, ‘quem criou o casamento ama se amarrar’...
Claro que é uma amarra! Pior do
que algemas visíveis, pior do que a prisão de Gualtanamo, onde há os presos
mais terroristas da história americana. E vem recheado de agulhas – cunhado,
cunhadas, etc, todos com caras de hipócritas ao chegarem bem pertinho de nossas
faces nos dando beijinhos, risadinhas, e para finalizar... o aperto de mão: um
leve toque de dedos medrosos em nossas, como se fôssemos portadores de
alguma...zica.
Calma, ainda vou falar da sogra;
lá na frente.
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