sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Um ato de maldade?







Há casais que se casam, outros se internam, se refugiam, se hospitalizam, se suicidam... E fazem juras de amor solenemente, como se fossem para o céu. Na realidade, vão para uma guerra interminável, na qual vale tudo. Facas, com ou sem pontas; garfos, idem, de plástico ou não, colheres, de pau ou não, conchas; cadeiras, mesas, e assim por diante...

Há casais que se casam com, e outros contra. Por maldade, a pessoa que não tem mais nada a fazer na vida, a não ser olhar os lírios do campo, se une a outra, e mal sabe que se aproximou do inferno – de Dante, do Diadorim, etc – literal, simbólico, expressivo, factivo, partidário, integral.. e assim por Dante...

Há casais e casais. Casais que se matam depois de cinquenta anos, e mais outros, que o fazem  depois do sim. O temor é o mesmo. O primeiro se firma como patriótico, o segundo como heroico, como que fosse salvar o alguém, não a sua vida. Mas por quê? Sei lá. De repente o dom de loucura seja uma virtude, como diria Machado de Assis, mas não acredito que uma loucura desse tamanho seja natural e sim uma debilidade necessária.

O casamento, assim como o inferno pessoal e literal, é uma necessidade para o crescimento? De quem? Eu nem me sinto maior do que eu era! Nem mesmo a minha querida mulher, pois a altura dela não passa de 1,60 desde quando nos conhecemos!

Talvez... Interiormente. Mas aí, a gente vai ter que falar de Sócrates e Xantimpa!

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